Campanhas de opinião e estratégias de suporte de imagem

‘Campanhas de opinião’ e ‘estratégias de suporte de imagem’: qual é a diferença que pode existir entre esses dois tipos de comunicação? Vamos falar um pouco sobre os dois e estabelecer algumas diferenças: ambos têm como objetivo final obter o consentimento da população em certas questões.

O marketing político busca decisões favoráveis ​​com respeito ao que um candidato pode fazer no futuro ou o reconhecimento de boas ações, se você está fazendo campanha para a reeleição.

O marketing de governo, por outro lado, busca manter a opinião pública com altos índices de aprovação para uma entidade específica e para quem é responsável por ela.

À primeira vista, parece que não há diferenças substantivas entre esses dois tipos de marketing; no entanto, se entrarmos em detalhes, como faremos mais adiante ao analisar cada um deles, vamos perceber que a grande diferença reside no fato de que, no desenvolvimento do primeiro, nenhuma ação pode ir contra a vontade do eleitor, ou seja, não pode ser antipopular e no segundo, medidas que não são populares atualmente podem ser explicadas como benefícios para a população a curto, médio ou longo prazo.

Em ambos você tem que trabalhar a imagem, a simplicidade da mensagem e a emoção. Para atingir esses três aspectos, os comunicadores devem imprimir um perfil exclusivo para o seu trabalho.

Buscar essa diferenciação que cada ser humano tem e conectá-la com o público é a chave para o sucesso quando se trata da propaganda de figuras públicas em vez de máquinas de lavar ou pasta de dente.

Sobre este assunto, Dick Morris, que foi conselheiro do ex-presidente Bill Clinton (EUA), disse que toda nova forma de comunicação, na política como no resto da vida, tem um caráter essencial. E ele está certo! O importante desse caráter é conseguir descobrir o que os eleitores podem achar de interessante em cada pessoa ou instituição e como essa pessoa ou instituição influencia diretamente suas vidas.

Com este último quero dizer, em outras palavras, que o cidadão comum vai acreditar que seu candidato é o melhor ou que o prefeito que você aconselha é o mais excepcional, apenas se você encontrar algo nele com o qual o cidadão possa se relacionar.

Por outro lado, também há semelhanças entre os dois tipos de marketing e a mais óbvia é a necessidade de alcançar percepções positivas das pessoas comuns. Para isso poderia acrescentar que quanto mais as pessoas têm uma percepção positiva, mais o marketing eleitoral e o marketing governamental terão feito seu trabalho de forma completa.

Essencialmente, é disso que trata a comunicação pública. Tão simples como o que lemos nas linhas anteriores, mas tão complicado ao mesmo tempo: não há nada que apresente maior complexidade e necessidade de trabalho constante, que mudar as ideias dos cidadãos.

Em alguns casos, você só precisa chamar a atenção das pessoas. Estabelecer essa diferença com os outros é o que nos permite alcançar reconhecimento. Mas, em outros casos, será necessário construir, desde os alicerces, a figura de um candidato ou encontrar as razões pelas quais uma instituição ou um governo será aceito pelo povo.

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