O poder emocional dos jingles na política

O marketing político emocional

Através das últimas descobertas do neuromarketing, foi demonstrado que a música na política (o famoso jingle) é uma ferramenta extremamente importante para despertar emoções, é capaz de estimular simultaneamente algumas regiões do nosso cérebro. No marketing político emocional, o jingle se mostra fundamental.

Há quem diga que a música precedeu o uso das palavras ao longo da evolução humana.

O comportamento humano em relação à música é surpreendente, daí o ditado de que a música doma as feras. E as feras políticas? Também, não hesite.

Tal é o grau de impacto que as músicas, as melodias, as notas, os sons têm, que chegamos a lembrar de músicas que ouvimos antes de vir ao mundo. Quando nos encontramos no útero, muitos desses chutes tão conhecidos vêm de lá, da reação humana ao que chega aos nossos ouvidos.

 

O poder emocional da música na política

Aqueles recém-nascidos em seus primeiros dias de vida, ouvindo músicas de séries de televisão que sua mãe tinha visto durante a gravidez, se acalmam e relaxam.

Quem não tem uma música que nos alegra a alma, nos coloca de bom humor ou simplesmente nos leva pelo caminho da tristeza? Você seria capaz de assistir a um filme sem trilha sonora ou músicas durante a filmagem?

 

A aplicação da música na política

Na comunicação política e no marketing de atração, levar em conta a força e o poder que uma mensagem acompanhada de música pode ter, pode mudar a percepção do que é dito. Além disso, muito mais endorfinas são produzidas, os hormônios da alegria, produzindo sentimentos de felicidade e alegria.

O Marketing Político de Áudio é uma ferramenta ainda a ser explorada, ao invés de começar a combiná-lo com argumentos políticos e ao usá-lo para publicar conteúdo em canais de comunicação.

Mas que música, na política, usar junto com a nossa mensagem? Um enorme universo musical se abre aqui: clássico, pop, jazz, soul, latino, instrumental, forró, samba, pagode, o que você possa imaginar e muito mais.

O nosso coração também regula muito bem as ondas musicais e os tipos de sons que o atingem, por isso quando ouvimos uma música muito animada tendemos a alterar o nosso ritmo e quando nos deparamos com uma música mais lenta normalmente procedemos no sentido inverso.

A música no campo do marketing político pode ser utilizada para atingir múltiplos objetivos, associar a mensagem a um produto político, uma proposta social, uma reivindicação popular, até mesmo para atacar a competição política.

Se no mundo comercial a música está presente, há anos, em grandes redes de compras, hipermercados, shopping centers, por que não em cenários políticos?

A resposta é simples, muito mais se pensa no que oferecemos do que em cativar e atrair a atenção do receptor da mensagem, o cidadão.

A música na política pode alcançar coisas até então impensáveis, por exemplo, segmentar o mercado eleitoral. Um conteúdo tipo vídeo com música moderna e jovem pode atrair um eleitor jovem. Em compensação, o mesmo vídeo com música mais antiga certamente se encaixará em um perfil mais adulto ou mais velho.

O uso de músicas com técnicas de neuromarketing político pode fazer os eleitores refletirem e fazê-los viajar no tempo.

Uma música qualquer não vale a pena, nem um impacto audiovisual em uma época do ano é o mesmo que se fosse feita em outro período de tempo. Os ânimos dos eleitores não são os mesmos em uma segunda-feira logo pela manhã e em uma sexta-feira no fim do dia.

 

Marketing político sensorial e neuropolítica

As tecnologias abriram um mundo de possibilidades para a aplicação da música no marketing social, sensorial e audiovisual. A política tem de fazer eco desta arma poderosa o mais rapidamente possível, neste momento é um elemento claramente diferenciador, daqui a alguns anos não será tanto.

E é que o ouvido está se tornando um fator muito importante quando se trata de uma marca política. Os sons musicais conectam-se de forma muito subliminar com o eleitor.

Tudo isso nos leva a pensar que partidos e lideranças políticas devem levar em conta, entre suas estratégias de marketing político e eleitoral, a estratégia política musical. Isso implica escolher muito bem qual música pode acompanhar nosso elemento de comunicação.

O papel da música na política e na publicidade é muitas vezes esquecido nas estratégias dos partidos ou dos candidatos. E não é uma questão de ter um orçamento grande. Você concordará que estamos em uma era totalmente digital, onde a grande maioria dos conteúdos e notícias, que chegam até nós, são consumidos todos os dias por meio de diferentes canais de comunicação.

Uma boa música pode contar uma história ou história em todo o seu conteúdo e fazer você sentir o que o protagonista quer que você sinta.

A música nos acompanha mesmo antes do nascimento, ela é capaz de estimular diversas regiões do cérebro. Quando o que estamos ouvindo nos atrai e gostamos, entramos em um processo de relaxamento mental e nosso corpo começa a produzir grandes quantidades de endorfinas, o hormônio da alegria e da felicidade. Dessa forma, fica mais fácil para o eleitorado, que recebe nossa mensagem, se conectar conosco.

 

A aplicação da música em campanhas políticas

Oito é o tempo médio, em segundos, que os eleitores indecisos decidem seu voto em uma assembleia. Segundos decisivos associados a imagens e emoções que ele tenta lembrar, buscando respostas diante de tanta incerteza. Aqui a música desempenha um papel determinante, uma melodia, uma entrada, os jingles, a memória de um clique, qualquer elemento musical declinará o equilíbrio a favor de um candidato ou outro.

Como você já sabe, a decisão de votar funciona em dois níveis do cérebro, o racional e o emocional. É neste último local onde a música tem um papel especial, está perfeitamente associada a esta região do cérebro.

A aplicação da música na política de forma mais contundente às campanhas e a presença de partidos políticos antes das pessoas mudarão as tendências de votação mais cedo ou mais tarde, especialmente naquele eleitor indeciso e reduzirão as taxas de abstenção eleitoral.

Algum dia veremos trilhas sonoras aplicadas a histórias políticas, aquelas canções que domam as feras, sim, as feras políticas.

 

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